domingo, 18 de julho de 2010




Quando te sinto não te imagino, não te penso, nem te sonho… Apenas vivo! Quando te vivo enches-me a alma de sonhos e de memórias, retiras-me a racionalidade, como se de uma peça de roupa se tratasse…
Acordas-me os medos, acordas-me sentidos… Aqueces-me a alma, aqueces-me o corpo… Despida de preconceitos e complexos momentâneos revivemos o passado e alinhamos o futuro, num compasso de espera que é meu, que é teu e que é nosso…
Descobres-me a face, descobres-me o coração dos medos e trazes até mim as realidades utópicas que serão o teu, o meu, o nosso futuro…
Endereças-me cartas com juras repletas de infinitos e com caminhos até então desconhecidos…
És meu no corpo, na forma, na alma e na essência.
Partilho teu oxigénio no nosso último suspiro e nosso último encontro nessa que é a nossa primeira despedida, a de muitas, insubstituíveis, inseparáveis.
Quero no mais íntimo do meu ser alienar-me do mundo e perder-me contigo num espaço planetário idealizado ao milímetro num metro para dois e poder sentir-te num arrepio, naquele que me acorda para ti, a toda a hora…
Sentir-me viva ao poder tocar-te e aquecer-te a alma com as mãos, aquecer-te o coração com um abraço…
Em monólogo com a força tento dizer-lhe que hoje minha alma chora com a tua ausência mas alegra-se por te ter vivido e por ter tido a oportunidade de sentir amor… Do grande, do verdadeiro!
P.s: Foto publicada no site http://www.olhares.aeiou.pt/ da autoria de Carlos Pereira

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