"Para unir é preciso amar, para amar é preciso conhecer, para conhecer é preciso ir ao encontro do outro" Card Mercler
sábado, 24 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Quando te sinto não te imagino, não te penso, nem te sonho… Apenas vivo! Quando te vivo enches-me a alma de sonhos e de memórias, retiras-me a racionalidade, como se de uma peça de roupa se tratasse…
Acordas-me os medos, acordas-me sentidos… Aqueces-me a alma, aqueces-me o corpo… Despida de preconceitos e complexos momentâneos revivemos o passado e alinhamos o futuro, num compasso de espera que é meu, que é teu e que é nosso…
Descobres-me a face, descobres-me o coração dos medos e trazes até mim as realidades utópicas que serão o teu, o meu, o nosso futuro…
Endereças-me cartas com juras repletas de infinitos e com caminhos até então desconhecidos…
És meu no corpo, na forma, na alma e na essência.
Partilho teu oxigénio no nosso último suspiro e nosso último encontro nessa que é a nossa primeira despedida, a de muitas, insubstituíveis, inseparáveis.
Quero no mais íntimo do meu ser alienar-me do mundo e perder-me contigo num espaço planetário idealizado ao milímetro num metro para dois e poder sentir-te num arrepio, naquele que me acorda para ti, a toda a hora…
Sentir-me viva ao poder tocar-te e aquecer-te a alma com as mãos, aquecer-te o coração com um abraço…
Em monólogo com a força tento dizer-lhe que hoje minha alma chora com a tua ausência mas alegra-se por te ter vivido e por ter tido a oportunidade de sentir amor… Do grande, do verdadeiro!
P.s: Foto publicada no site http://www.olhares.aeiou.pt/ da autoria de Carlos Pereira
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